É uma pena escrever sobre este carro, uma vez que não o teremos fabricado por aqui. No Brasil, como na Europa o Meriva não foi um sucesso de vendas, mas conquistou um público fiel. Há alguns meses a Opel (que não é mais da GM) apresentou a segunda geração do monovolume da linha Corsa.
A intenção é das melhores: tornar o carro mais vendável. Para isso todo o projeto foi revisto e nasceu um Meriva completamente novo.
Sua maior evolução foi no visual. O conceito de monovolume compacto foi mantido, mas com um aspecto estilístico muito mais apurado que a acanhada versão anterior, para eles, e atual para nós.
Com traços herdados diretamente da nova linha Astra européia, o modelo ficou parecendo mais um hatch. O aspecto minivan foi diminuído, pelo menos no visual.
Tendo como uma das grandes novidades as portas que abrem de maneira inversa na traseira, também conhecidas como suicidas, o carro facilitou ávida de quem entra nele. Não só de pessoas, mas de cargas também. Com esta novidade na abertura, as portas podem abrir a quase 90 graus. Este sistema foi batizado pela Opel de Flex Doors.
Para assegurar que os ocupantes fiquem em segurança as novas portas se travam automaticamente aos 4km/h. No interior toda a modularidade foi aprimorada. Há muitos porte-trecos, como não poderia deixar de faltar em um carro como este e o sistema Flex Rail dos bancos consegue dividir em 3 níveis as possibilidades de arrumação do espaço.
Para iluminar todo este espaço a Opel disponibiliza a opção de teto de vidro. Com seus quase 2 metros de comprimento ele pode ser retraído para ser usado como abertura e entrada de ar para o habitáculo. O espaço para bagagem pode ir de 400 litros com o banco em sua posição normal até os 920 litros com os banco rebatidos, e estamos falando de um carro que tem o tamanho de um Corsa.
Seis opções de decoração interior estão anunciadas para os consumidores do mercado de lá, e o painel tem muitos elementos do novo Astra. São muitas as opções de motores e o destaque vai para a gama diesel que será a mais vendida na Europa. É uma pena, mas ficaremos na vontade.
